O mercado e o setor de segurança identificam cada vez mais novas formas para se referir aos serviços de portaria remota, mas será que existe alguma diferença entre esses tipos de portaria? Quais são as diferenças entre portaria remota, virtual e autônoma?
Sem dúvidas, uma das soluções que o setor de segurança encontrou para inovar e gerar competitividade nos espaços residenciais e comerciais foi se aliar à tecnologia.
Com a ascensão dos diferentes tipos de portaria, a portaria remota acaba sendo confundida com portaria virtual, autônoma, compartilhada, inteligente…
Com a inúmera quantidade de termos criados com a evolução da tecnologia, torna-se importante diferenciar cada um dos tipos de portaria que um condomínio pode ter.
Assim sendo, no artigo de hoje nós vamos falar sobre os diferentes tipos de portaria e as principais diferenças que existem entre portaria remota, virtual e autônoma.
Vamos lá?
Diferença entre os tipos de portaria
Com tantas nomenclaturas, é importante conhecer as inovações do mercado de segurança condominial para assim avaliar os custos, prós e contras de cada segmento.
Acima de tudo, se você for um síndico, compreender as diversas modalidades de portaria remota é fundamental para uma discussão saudável do assunto em assembleias, uma vez que dúvidas podem rondar o tema.
Para falar sobre essas diferenças, conversamos com o diretor de operações da Minha Portaria, Walter Uvo, 40, entendedor do assunto.
Portaria virtual ou compartilhada
De acordo com Walter, a Minha Portaria e a ABESE vêm trabalhando ao lado de um comitê de segurança, com a colaboração de mais de 30 empresas para ressignificar o termo portaria virtual, uma vez que a nomenclatura pode causar confusões com o que de fato se refere à portaria compartilhada, dificultando a real compreensão do público.
“Chegamos ao entendimento de que a expressão portaria virtual não deveria ser utilizada, pois o mercado confunde com o modelo onde o morador faz a triagem junto da central, enquanto, na realidade, essas características equivalem ao serviço de portaria compartilhada”, aponta Walter.
Isso quer dizer que a portaria virtual também é chamada de portaria compartilhada.
Desta forma, com esse tipo de portaria, o próprio morador realiza sua entrada e saída – bem como a dos visitantes – e somente nos casos em que não consiga fazê-lo é que será redirecionado para uma central de monitoramento, a qual irá conduzir o processo.
Portaria inteligente
A portaria inteligente também pode ser conhecida como portaria eletrônica, e ambos os termos são utilizados para definir o mesmo tipo de portaria.
Com a portaria inteligente, o condomínio não terá mais uma portaria presencial.
Desta forma, os moradores entram com algum sistema de controle de acesso (leitor de tag, por exemplo) e eles mesmos liberam os acessos de visitantes e prestadores de serviços.
Para que esses terceiros adentrem no prédio, terão de teclar para o apartamento desejado e, só assim, com a autorização do morador (que precisará estar em casa), terão o acesso liberado.
Esse tipo de portaria não é recomendado para condomínios de médio e grande porte, pois o fluxo de pessoas entrando e saindo do prédio tende a ser maior – e isso prejudica a segurança de todos.
A portaria inteligente ou eletrônica também não é efetiva contra tentativas de invasões ou entradas de pessoas não autorizadas, pois não há um histórico dos acessos ao condomínio.
Portaria autonôma
Quando questionado sobre o que é portaria autônoma, o diretor de operações explica: “Esse é um dos modelos mais destacados fora do país. Na China, Alemanha, Israel, onde estive recentemente. Nessa modalidade, o residente é 100% responsável pela triagem e liberação de acesso através dos meios tecnológicos disponíveis”.
Desta forma, nesse tipo de portaria não há uma central de monitoramento e toda a responsabilidade de liberação de acessos recai sobre os moradores.
Isso quer dizer que são os próprios moradores que realizam a triagem dos visitantes e prestadores de serviço, seja pelo interfone ou pelo aparelho de celular.
Mas, é claro, os moradores do condomínio não ficarão desamparados pela central de monitoramento. Havendo necessidade, eles podem contatar um operador de portaria remota.
Por fim, ressaltamos que, como nos demais tipos de portaria, todas as informações de controle de acesso, mesmo que feitas pelo morador, ficam gravadas e armazenadas, para dar maior segurança a todo o condomínio.
Portaria remota
Este é um termo bastante utilizado em nosso blog, e você pode conferir tudo sobre portaria remota clicando neste artigo.
Com a portaria remota, o condomínio deixa de possuir portaria presencial.
Desta forma, toda a liberação de acessos é feita à distância, através de uma central de monitoramento que controla todo o condomínio.
A portaria remota também é responsável por liberar o acesso de visitantes e prestadores de serviço, mantendo um cadastro e um histórico de todas as entradas e saídas do prédio.
Esse tipo de portaria vem sendo buscado por vários condomínios como uma alternativa para reduzir os custos e trazer mais segurança ao prédio, afinal, todo o local está sendo monitorado 24h por dia, minimizando os riscos de invasão e entrada de estranhos.
Se você quiser saber como a portaria remota funciona, confira esta nossa matéria.
Por fim, além dos tipos de portaria já mencionados, Walter nos atenta a mais 4 tipos de portaria disponíveis, que você pode conferir abaixo.
Outros tipos de portaria remota
Além das modalidades acima mencionadas, a portaria remota também possui outras ramificações, as quais também são oferecidas pela Minha Portaria.
Vale destacar que existem algumas funcionalidades que serão oferecidas independente do tipo de portaria remota contratada.
Essas funções em comum a todos os modelos são:
- Atendimento emergencial ou de pânico;
- Monitoramento e controle de porta aberta
- Manutenção com reposição de material
- Links dedicados para a operação
- Acesso ao aplicativo de portaria remota da Minha Portaria.
Desta forma, falaremos, abaixo, sobre os outros tipos de portaria remota oferecidos pela MinhaPortaria.Com.
Portaria full remota
“Também temos a portaria full remota, no qual todas as liberações são executadas a partir da central de monitoramento, a mista 12h, mista 44h e mista noturna”, pontua o diretor.
Conforme explicado pelo Walter, o tipo de portaria full remota é quando todas as liberações de acesso – de moradores, visitantes, prestadores de serviço – são realizadas pela central de monitoramento.
Isso quer dizer que todos devem passar pela triagem e atendimento da central, não tendo os moradores acesso direto através de uma chave ou controle de acesso.
Destacamos, também, que esse é o modelo mais completo, sendo contemplado por todos os serviços de portaria remota.
Além disso, a portaria full remota é o mais utilizado pelos condomínios clientes da MinhaPortaria.Com.
Portaria remota mista 12h
A portaria remota mista 12h pode ser divida entre diurna e noturna.
Nesse tipo de portaria ocorre um revezamento entre a portaria remota e presencial.
No caso da portaria 12h diurna, a vigilância dos horários diurnos é atribuída ao porteiro físico e os noturnos à central de monitoramento. Logo, na portaria noturna, acontece devidamente o inverso.
A portaria mista 12h normalmente é indicada para condomínios que ainda estão inseguros com relação ao modelo de portaria full remota.
Por outro lado, a portaria mista pode ser uma boa escolha para condomínios que possuem alto tráfego de pessoas durante o dia, necessitando de um porteiro presencial, ao passo que, durante a noite, o prédio pode ser atendido pela central de monitoramento.
De qualquer forma, o ideal é avaliar como cada condomínio funciona na prática, a fim de identificar o tipo de portaria que melhor se adequa a ele.
Portaria mista 44h
“Observamos que condomínios comerciais e edifícios em implantação aderem cada vez mais a portaria mista 44h”, informa Uvo.
Primordialmente, Walter explica que essa modalidade consiste na atribuição de liberação à central de monitoramento em horários comerciais, das 8h às 18h, de segunda a sexta-feira.
Destacamos, também, que as empresas também podem aderir ao modelo de portaria 44h horas, atribuindo-se a segurança noturna do estabelecimento às centrais de monitoramento.
Se você quer saber mais sobre as diferenças entre portaria remota, virtual e autônoma, não deixe de assistir ao vídeo ao lado, em que Walter Uvo, CEO da MinhaPortaria.Com, explica como funciona cada tipo de portaria remota.
E aí, entendeu as diferenças entre portaria remota, virtual e autônoma? Ficou com alguma dúvida? Mande um whats para nós! É só clicar no ícone do aplicativo no canto direito da página.
Caso você queira se aprofundar mais no funcionamento das centrais de monitoramento, recomendamos a publicação que você confere clicando aqui.
Mais segurança e praticidade com a portaria remota
Além do monitoramento dos acessos ao condomínio a distância, a portaria remota possui outros diferenciais relevantes que proporcionam ainda mais segurança e praticidade a todos os condôminos.
Por exemplo, a chave de acesso personalizada, aplicativos que proporcionam interação com outros residentes e central, chave virtual e muito mais.
Uma observação importante é que para a instalação de portaria remota é essencial que o edifício disponha de uma eclusa. Ou seja, um tipo de controlador de acesso com dois portões ou portas em sequência
O funcionamento das eclusas é simples: aos moradores que possuem tag de acesso, basta liberar os portões. Porém, para visitantes e entregadores, o primeiro portão se abre, e, somente quando fechado o segundo é aberto pelo operador.
Dessa forma, é oferecido uma segurança maior no controle de acesso e evita que pessoas não autorizadas entrem juntas de pessoas autorizadas.
De fato, a portaria remota demonstra ser uma solução completa aos edifícios com cada vez mais melhorias e benefícios em aprimoramento.
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