Adalberto Bem Haja, CEO da BHC Sistemas, e Walter Uvo, diretor de operações da Minha Portaria, interagem com os leitores a respeito da tecnologia de portaria remota e sistemas de segurança eletrônica fora do Brasil
Portaria remota e sistemas de segurança eletrônica
Os sistemas de segurança eletrônica para condomínios estão em ascensão e as funcionalidades e objetivos de cada tecnologia podem variar de país para país.
Logo, pensando nisso, convidamos um dos sócios-fundador da BHC Sistemas, Adalberto Bem Haja e o diretor de operações da Minha Portaria, Walter Uvo, para falarem sobre a portaria remota e sistemas de segurança eletrônica para condomínios fora do Brasil.
Antes de tudo, iniciamos dizendo como é composto um sistema de segurança eletrônica para condomínios.
Basicamente, esse sistema pode ser constituído por equipamentos como alarmes, circuitos fechados de televisão (mais conhecidos como CFTV), controles de acesso, cercas elétricas e centrais de monitoramento.
Objetivos dos sistemas de segurança eletrônica para condomínios
Portanto, esses equipamentos de segurança eletrônica possuem o objetivo de inibir e evitar invasões. Além de detectar presenças não autorizadas, informar irregularidades e auxiliar na proteção de uma determinada área ou local.
Você pode conferir no vídeo ao lado alguns tipos de equipamentos eletrônicos que auxiliam na hora de manter seu condomínio seguro.
Segurança eletrônica para condomínios: cenário no Brasil e no Exterior
Em conversa com Adalberto Bem Haja, sócio-fundador da BHC Sistemas, ele afirma ter passado por alguns países e tem informações a compartilhar sobre o tema:
“Já passei pelos Estados Unidos, Alemanha, Itália, Portugal e consegui constatar que o conceito de segurança existente no Brasil é bastante evoluído e faz sentido para o público. Aqui conseguimos proteger, analisar o comportamento do cliente, observar como esse cliente entra e sai de sua casa e averiguar o público de um condomínio ou indústria. Nesse aspecto estamos bastante evoluídos e podemos até pensar em formas de contribuição para países estrangeiros”, sugere Adalberto.
Adalberto Bem Haja, CEO da BHC Sistemas Tweet
Ainda de acordo com Adalberto, na questão tecnológica existe, sim, um delay (atraso) do Brasil comparado a outros países.
Contudo, esse delay está cada vez menor: “Por exemplo, existem tecnologias para condomínios, apresentadas na ISC Las Vegas, que depois de um mês já se torna acessível aqui em território nacional”, revela o CEO da BHC.
Eventos de portaria remota e sistemas de segurança eletrônica para condomínios
Por analogia a essa última citação do CEO, lembramos que temos uma publicação no blog da Minha Portaria na qual listamos e desenvolvemos os principais eventos de segurança eletrônica no Brasil. Confira aqui.
Fator cultural
As divergências de portaria remota fora do Brasil se atribuem muito ao fator cultural dos países e como cada sociedade enxerga e atua na segurança.
Por exemplo, de acordo com Walter Uvo, diretor de operações da Minha Portaria, que realizou viagens para Alemanha, Israel e outros países, a fim de estudar a segurança eletrônica para condomínios e de modo geral, percebeu que, internacionalmente, o conceito aplicado de portaria remota é mais voltado para a portaria autônoma/automatizada.
Nesse sentido, portaria autônoma/automatizada é o acesso executado pelo próprio morador. Ele mesmo é o responsável por fazer a triagem de visitantes e prestadores de serviço. Você pode entender sobre alguns tipos de portaria remota aqui neste post.
Adalberto também reforça esse fator cultural e complementa:
“Na Europa, é mais comum as pessoas não terem a ideologia de terceirizar o acesso. Lá, eles possuem a cultura de não ter alguém para abrir a porta, de ficar olhando quando chega e sai de casa. Eles já são concebidos sem porteiro”.
Adalberto Bem Haja, CEO da BHC Sistemas Tweet
Sistemas de segurança eletrônica para condomínios oferecem soluções
O CEO deixa claro que faz essas ponderações analisando a estrutura de cada sociedade e que, aqui no Brasil, normalmente, o modelo de portaria remota vem se consolidando de forma eficaz devido a preocupação das pessoas com a segurança do dia a dia, da saúde, dos bens e da família.
“Existem essas diferenças culturais, o que é super bacana e natural. E, consequentemente, nós, da BHC, como empresa integradora, entendemos que não há certo e errado. O que é válido é entendermos essas soluções e nos mantermos antenados nos conceitos”, afirma.
Walter analisa que o viés da portaria remota internacional é voltado para a automação, enquanto no Brasil o propósito é para a segurança dos condomínios e moradores.
“Lá, o morador vai atender o interfone, seja no celular, quando a ligação é direcionada, ou em seu próprio apartamento. De fato, o que muda é o propósito. Portanto, o Brasil possui toda a tecnologia para chegar na portaria automatizada, porém, entendemos que ainda existem alguns degraus a serem escalados. Compreendo que precisamos partir da portaria remota para a portaria compartilhada, onde parte do atendimento é feito pela central e parte pelo morador para, por fim, chegarmos na portaria automatizada, com atendimento feito exclusivamente pelo morador”, examina Walter.
Walter Uvo, diretor de operações da MinhaPortaria.Com Tweet
MinhaPortaria.Com
Em suma, o diretor da Minha Portaria conclui que tudo se trata de um processo de amadurecimento e que os sistemas de segurança eletrônica para condomínios são capazes de se desenvolver de inúmeras maneiras.
E o que você, leitor, acha? Você gostaria de aderir è portaria automatizada? Qual sua opinião sobre a privacidade que este tipo de portaria proporciona? Acha que o Brasil está preparado para receber este tipo de tecnologia? Conta para a gente nos comentários.
Além disso, não perca os conteúdos da Minha Portaria publicados em nosso canal do youtube. Diversos assuntos que rondam a portaria remota e a rotina condominial são abordados.
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